Justiça suspende licitação para construção de novo hospital público em Belo Horizonte

Projeto arquitetônico do Complexo Hospitalar Padre Eustáquio, em BH Divulgação O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu a escolha e a confirm...

Projeto arquitetônico do Complexo Hospitalar Padre Eustáquio, em BH Divulgação O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu a escolha e a confirmação do consórcio responsável pela construção do novo Complexo de Saúde Hospitalar Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte. A decisão, publicada na última sexta-feira (28), paralisa o processo até o julgamento definitivo do recurso. O projeto, que prevê investimento de mais de R$ 2 bilhões em 30 anos, vai construir um novo complexo hospitalar na Gameleira, reunindo quatro unidades da rede, oferecendo 530 leitos e ampliando atendimentos pelo SUS (relembre abaixo). A suspensão atende a um pedido da empresa Opy Healthcare, segunda colocada na disputa, que questiona se o consórcio vencedor comprovou a experiência mínima exigida pelo edital: a construção de uma unidade de saúde com pelo menos 40 mil metros quadrados. Segundo a contestação, o atestado apresentado pelo grupo vencedor inclui áreas comerciais e residenciais, enquanto a área hospitalar teria cerca de 15,9 mil metros quadrados. Em nota, o governo do estado afirmou que só vai se manifestar nos autos do processo. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Área essencial x complexo hospitalar O consórcio Saúde Hope, formado por Integra Brasil, Oncomed e B2U Participações, apresentou documento indicando uma obra de 70,4 mil metros quadrados, incluindo o hospital e áreas complementares. No processo, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) afirma que o edital não restringe a metragem apenas à área assistencial, mas considera o complexo hospitalar como um todo, interpretação confirmada pela comissão de licitação na fase de esclarecimentos. Antes da decisão do TJMG, a Justiça de primeira instância havia negado o pedido liminar da Opy Healthcare, entendendo que não havia ilegalidade evidente e que a interpretação da Administração estava de acordo com o edital. Agora, com a decisão do tribunal, o processo fica suspenso até a análise final. O projeto O projeto prevê investimento de mais de R$ 2 bilhões ao longo de 30 anos, em modelo de parceria público-privada. O novo complexo será construído no terreno do Hospital Galba Velloso, no bairro Gameleira, com obras previstas para começar em 2026 e terminar em 2029. A estrutura vai reunir quatro unidades da Fhemig, Hospital Eduardo de Menezes, Hospital Alberto Cavalcanti, Hospital Infantil João Paulo II e Maternidade Odete Valadares, e oferecer 530 leitos, além de ampliar consultas especializadas e internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Vídeos mais assistidos do g1 MG